A COVID-19 surgiu ao longe, como uma ameaça para quem vive do outro lado do mundo. Mas foi-se
aproximando e, aos poucos, tornou-se também um problema nosso – do nosso país, da nossa cidade,
da nossa rua, da nossa casa.
Não se fala noutra coisa e temos a sensação de que o coronavírus pode estar em todo o lado: em todas as pessoas, objectos ou superfícies. Sentimo-nos vulneráveis, ansiosos e sem controlo. Estamos
apreensivos relativamente ao futuro, pois a evolução de uma doença nova é imprevisível. O estado de
emergência, os planos de contingência e as medidas de isolamento alteraram muito as nossas vidas
e exigem-nos uma capacidade de adaptação rápida para mantermos, dentro do possível, as nossas
rotinas habituais.
A ANSIEDADE, A PREOCUPAÇÃO E O MEDO PODEM SER MAIS
CONTAGIOSOS DO QUE O VÍRUS. Se nos deixarmos estar em permanente estado
de alerta, a ansiedade deixa de ter o efeito positivo de nos proteger (de nos levar a adoptar e a cumprir
as medidas que contribuem para nos deixar, a nós e aos outros, “a salvo” do vírus) para nos paralisar.
Por isso, é fundamental desenvolvermos estratégias que nos permitam regular a ansiedade e combater o medo exagerado do coronavírus.
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