terça-feira, 28 de abril de 2020

8 jogos de relaxamento

Clique aqui para aceder às instruções


1. Soprar a vela!

2. O jogo do balão

3. O jogo da semente

4. O conto da tartaruga

5. O pote da calma

6. O jogo do soprador de bola gigante

7. Amassar papéis, apertar bolas, rabiscar

8. Pintar mandalas


sexta-feira, 17 de abril de 2020

Famílias em isolamento em tempo de Pandemia (Kit de sobrevivência para pais)

http://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/covid_19_familias_isolamento.pdf

Estar isolado, em família, com crianças e/ou adolescentes é um desafio exigente. É normal que os Pais/Cuidadores se sintam ansiosos, preocupados e um pouco perdidos, sem mapa ou GPS para gerir esta situação. Para sobreviver vão precisar de se adaptar e encontrar, com flexibilidade, novas estratégias para organizar o dia-a-dia.

Site lúdico-pedagógico CoronaKids

CoronaKids é um site lúdico-pedagógico criado pela editora Ideias com História com o objetivo de te informar sobre esta doença que se está a espalhar pelo mundo, provocada pelo novo coronavírus.
Vais encontrar novas notícias todos os dias, informações úteis sobre a COVID-19, curiosidades, jogos, vídeos e atividades para desenvolveres neste período em que estás em casa, para que estejas sempre informado, mas de uma forma divertida. 
Um espaço que é teu, com novidades diárias!

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Estudar em tempo de Pandemia - Acompanhe o estudo e promova o estudo autónomo

http://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/covid_19_estudar_em_tempo_de_pandemia.pdf


As crianças e adolescentes têm recebido muitos recursos e materiais, ideias e actividades, assim como plataformas novas às quais é preciso aceder. É normal que se sintam, bem como os Pais e Cuidadores, assoberbadas e sem saberem por onde começar. 
Nem sempre será possível cumprir as exigências da escola e dos professores (as escolas e os professores também estão a procurar a melhor forma de responder a esta situação). Relativize e vá ajustando a carga de trabalho proposta à criança/adolescente e às vossas circunstâncias, de preferência envolvendo também os professores do seu filho na procura de soluções alternativas.
Lembre-se que “quantidade não é qualidade”. Não adianta cumprir com uma grande lista de deveres escolares se o seu conteúdo não estiver bem aprendido. Por vezes, “menos é mais”. Pode ser mais importante consolidar bem um conjunto de conhecimentos do que avançar para novas aprendizagens. É importante manter um contacto com os professores, de forma a ajustar a quantidade dos deveres escolares Como orientação, pode consultar as aprendizagens essenciais propostas pelo Ministério da Educação no “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”.
Os Pais/Cuidadores, dependendo da idade e das características da criança/adolescente, devem funcionar como “tutores”, que mostram o caminho, ajudam a motivar, dão o exemplo e apoiam no cumprimento dos objectivos. Mas não são professores, nem alunos, nem “polícias” do cumprimento das tarefas escolares. Os Pais/Cuidadores devem acompanhar o estudo, (e não estudar pela criança/ adolescente), promovendo a capacidade de auto-regulação. A auto-regulação, neste domínio, é a forma como cada um faz a gestão autónoma do estudo e do método de estudo. Os Pais/Cuidadores podem estimular essa competência ajudando a criança/adolescente a pensar sobre a forma como estuda, a planear e organizar o seu estudo, bem como a monitoriza-lo. No caso de crianças mais novas, ajude-as a dividir grandes tarefas num conjunto de pequenas tarefas e grandes quantidades de matéria em pequenos conjuntos de informação que se tornem mais fáceis de gerir, menos assustadores e mais recompensadores. Esta divisão permitirá à criança ganhar um sentido de auto-controlo e aumenta as possibilidades de ser bem sucedida. No caso de crianças mais velhas ou adolescentes, ajude-as a determinar quanto tempo precisam para estudar cada disciplina. Por exemplo, “Quanto tempo achas que precisas para estudar Português?” e “Qual é a matéria mais fácil? Se calhar é preferível deixar essa para o final, quando estiveres mais cansado, e começares pelo que é mais difícil para ti, agora que tens mais energia e concentração”.

Todas as crianças estão em isolamento? (Manual do Estudante)



terça-feira, 14 de abril de 2020

ESTUDAR EM TEMPO DE PANDEMIA - Organize uma rotina que inclua estudo e lazer


  • Em conjunto com a criança/adolescente construam um horário semanal que inclua tempos dedicados ao estudo, lazer, relaxamento e redes sociais. Assim como tempos para estudo autónomo e outros em que possa dar à criança/adolescente o seu apoio ou mobilizar o apoio de colegas e professores. E os fins de semana devem ser dedicados, sobretudo ao descanso e às actividades de lazer.
  • É fundamental incluir e respeitar momentos de pausa, de “intervalo”. A nossa capacidade de concentração é limitada, por isso os momentos de estudo devem ser intercalados com momentos de descontracção, que ajudem também a motivar a criança/adolescente para o momento de estudo seguinte. Deixe a criança/adolescente escolher a actividade de lazer que quer realizar e/ou preparem uma “tômbola” de actividades para usar nessa ocasião.
  • O estudo deve ser enquadrado na rotina e necessidades de cada família. O que resulta com outras famílias/pais/cuidadores/crianças/ adolescentes pode não funcionar no seu caso. Tente encontrar o que se adequa melhor às vossas características e funcionamento. Haverá dias e horas mais produtivas, outras menos. Não procure a perfeição, procure fazer o melhor que conseguir num dado momento.
  • Se for necessário ajuste os planos, seja honesto, transparente, directo, e faça-o em conjunto com as crianças e adolescentes, para que entendam a lógica por trás da decisão, participando e envolvendo-se na definição e no cumprimento do plano.
  • Sempre que possível, diferencie a zona de estudo da zona de lazer, procurando que a criança/adolescente tenha um espaço especificamente dedicado ao estudo. O espaço de trabalho deve ter uma mesa e uma cadeira (o sofá deve ser reservados para os momentos de lazer e a cama para o período de sono), ser bem iluminado, confortável e ter acesso à internet (sempre que o estudo envolva a realização de pesquisas online ou assistir a aulas online ou a realizar trabalhar em grupo). Fale com a criança/adolescente sobre a importância de limpar, organizar e arrumar o seu espaço de estudo.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Cuide de si para cuidar dos seus.

http://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/covid_19_estudar_em_tempo_de_pandemia.pdf

CUIDE DE SI
Lembre-se, todos os dias, que o isolamento permite conter a propagação do vírus e que, por isso, estão a contribuir decisivamente para manter a vossa própria segurança e a de todos. O isolamento pode fazer-nos sentir aborrecidos, mas também é uma oportunidade de passarmos mais tempo em família, para fazermos actividades para as quais não costumamos ter tempo e para estarmos mais próximos das crianças e adolescentes.
Compreenda o impacto da situação de isolamento, das dificuldades que se colocam em ter de se estudar neste contexto e procure as melhores formas de lidar com a situação que lhe forem possíveis. Será mais fácil apoiar as crianças e/ou os adolescentes se os próprios Pais/Cuidadores conseguirem lidar adequadamente com a situação e na posse de toda a informação necessária. Mantenha-se calmo e tranquilo. Ainda que tal lhe possa parecer difícil, tente gerir a sua ansiedade, partilhando preocupações com outros pais, amigos e familiares e informando-se correctamente sobre a evolução da pandemia, uma a duas vezes por dia, recorrendo sempre às fontes oficiais (como a DGS ou a OPP).
Tenha expectativas realistas relativamente à sua própria produtividade em regime de teletrabalho. Com crianças mais novas não espere trabalhar muitas horas durante o dia. Com crianças mais velhas, poderão precisar de flexibilidade na gestão do trabalho. Procure realizar algumas das horas de trabalho durante os períodos de sesta (se for o caso) e depois das crianças adormecerem. Mas, em caso de necessidade, determine e cumpra um limite de horas de trabalho por noite, de forma a que possa manter as horas de descanso adequadas.
Lembre-se que não está sozinho, estamos todos a adaptar-nos – adultos, adolescentes e crianças, professores e escolas. Não exija demasiado de si próprio ou das crianças e adolescentes, neste contexto. Lembre-se que é Pai/Cuidador e não um Professor. Tem a responsabilidade de ser Pai/Cuidador, mas não assuma a responsabilidade de ser professor/educador de infância. Enquanto Pai ou Cuidador cabe-lhe ajudar a criança/adolescente a aprender e a regular o estudo da forma mais autónoma possível.
Encontre tempo para si próprio.
Sempre que possível, os Pais/Cuidadores devem alternar tarefas e assegurar que também têm tempo para descansar e relaxar. Em caso de famílias monoparentais ou em que ambos os elementos sejam considerados «trabalhadores de serviços essenciais», e se essa for a opção para o seu caso, procure uma alternativa de apoio adequada, por exemplo, um cuidador que seja membro da família, amigo ou vizinho.

Estratégias que nos permitam regular a ansiedade e combater o medo exagerado do coronavírus.


A COVID-19 surgiu ao longe, como uma ameaça para quem vive do outro lado do mundo. Mas foi-se aproximando e, aos poucos, tornou-se também um problema nosso – do nosso país, da nossa cidade, da nossa rua, da nossa casa. Não se fala noutra coisa e temos a sensação de que o coronavírus pode estar em todo o lado: em todas as pessoas, objectos ou superfícies. Sentimo-nos vulneráveis, ansiosos e sem controlo. Estamos apreensivos relativamente ao futuro, pois a evolução de uma doença nova é imprevisível. O estado de emergência, os planos de contingência e as medidas de isolamento alteraram muito as nossas vidas e exigem-nos uma capacidade de adaptação rápida para mantermos, dentro do possível, as nossas rotinas habituais. A ANSIEDADE, A PREOCUPAÇÃO E O MEDO PODEM SER MAIS CONTAGIOSOS DO QUE O VÍRUS. Se nos deixarmos estar em permanente estado de alerta, a ansiedade deixa de ter o efeito positivo de nos proteger (de nos levar a adoptar e a cumprir as medidas que contribuem para nos deixar, a nós e aos outros, “a salvo” do vírus) para nos paralisar. Por isso, é fundamental desenvolvermos estratégias que nos permitam regular a ansiedade e combater o medo exagerado do coronavírus.