segunda-feira, 26 de abril de 2010

Avaliação de necessidades

Caros leitores,

na sequência de mensagens anteriores deixamos aqui mais um conjunto de diapositivos.

Desta vez abordamos a avaliação de necessidades.

Avaliação de necessidades é fundamental para que qualquer intervenção tenha sucesso, pois caso as necessidades dos diferentes intervenientes no processo de intervenção, com uma criança ou adulto, não sejam percebidas irá fazer com que os resultados não sejam valorizados pelas pessoas que rodeiam a criança/adulto sejam elas familiares, professores ou outros técnicos.

Pelo exposto, é fundamental que antes de se iniciar um trabalho se perceba a necessidade que cada interveniente expressa.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Orientação vocacional

Caros leitores,

que as sessões de orientação vocacional e profissional, serão nos seguintes dias da semana:

- 9.º ano turma A (Terça-Feira das 14:30 às 16:00horas);
- 9.º ano turma B (quinta-Feira das 14:30 às 16:00 horas);
- CEF B (Sexta-Feira das 10:15 às 12:00 horas).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Alteração do horário do Serviço de Psicologia

Caros leitores,

devido ao início das sessões de orientação vocacional tivemos que alterar um pouco o horário do Serviço de Psicologia.

Como tal, aqui vos deixamos o horário para este 3.º período:

terça-feira, 20 de abril de 2010

Currículo, programa e programação

Caros leitores,

certo que o diapositivo que aqui vos apresento, debruça-se sobretudo em aspectos teóricos, contudo, por trás de uma boa prática está sempre uma boa teoria...

2 currículo, programa e programação

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento e Epilepsia

Caros leitores,

aqui vos deixo um artigo científico que encontrei na internet que se debruça sobre o transtorno invasivo do desenvolvimento e a epilepsia.

"Em crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento, a prevalência de epilepsia é maior do que na população em geral e a regressão do comportamento social e linguagem ocorre em 30%."


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Compreender os filhos

Caros leitores,

apresentamos agora partes do III Capítulo do "Educação: um desafio aos pais" da editora McGrawhill.

"A criança que se porta mal não é uma criança «má». É apenas infeliz, desorientada e desencorajada e não encontrou a resposta certa para os problemas sociais que enfrenta. Todo o comportamento inadequado indica um erro de julgamento nos esforços que ela faz para encontrar o seu lugar dentro da família e dar respostas às necessidades e às pressões que está sujeita.
(...) Com frequência a mãe descreve, completamente fora de si e cheia de indignação moral, os vários delitos, deficiências e transgressões do filho «Como pode ele fazer isto? Olhem só o que ele fez desta vez!» A sua queixa não pode ser correctamente avaliada pelo que aparenta. O comportamento da criança só faz sentido se conhecermos o papel complementar desempenhado pelos pais ou por outras personagens líderes no seu meio. Tanto a acção como a reacção têm a sua explicação lógica, e tanto uma como outra estão igualmente erradas de um ponto de vista psicológico. A verdadeira questão não é moral, mas uma questão de relacionamento interpessoal."


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pedagogia versus Saúde

Caros leitores,

passados 140 anos após o nascimento de Montessori, verificamos que muitas das dificuldade que ela observou na sua prática diária ainda se verificam hoje em dia.

Montessori era uma médica que dedicou os seus estudos às crianças consideradas dementes.

"As ruas de Roma estavam repletas de vagabundos muitos dos quais eram vistos como loucos. A intuição clínica de Montessori, contudo, indicou que a dificuldade poderia não ser uma insanidade do foro médico. Uma observação cuidada destas crianças foi-lhe criando gradualmente a convicção de que os problemas experimentados pelas crianças perdidas não eram médicos, mas antes pedagógicos. (...) Para Montessori, o desenvolvimento envolvia um meio ambiente ajustado, constituido por uma aprendizagem repetitiva e por materiais multi-sensoriais, bem como pela espontaneidade e empatia."
Retirado do livro "Psicologia Educacional" da McGrawHill

Algumas frases de Montessori:
- A primeira idéia que uma criança precisa ter é a da diferença entre bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a actividade. (http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-de/maria-montessori)

- A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir” (http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/maria-montessori-307444.shtml)

- A primeira ideia que uma criança deve adquirir para ser disciplinada é a diferença entre o bem e o mal; cabe ao educador fazer com que a criança não confunda o bem com imobilidade, e o mal com a actividade. (http://womenshistory.about.com/od/quotes/a/montessori.htm)

- Adulto que olhar para uma criança como algo vazio que terá que ser preenchido com os seus esforços, como algo inerte e desamparado pelo qual terá que ser feito tudo, como algo que necessite de um guia interior e que constantemente necessite de uma orientação... Um adulto que age desta forma, mesmo que esteja convencido que está cheio de zelo, amor e espírito de sacrifício em nome do seu filho, inconscientemente, suprime o desenvolvimento da personalidade da criança. (http://womenshistory.about.com/od/quotes/a/montessori.htm)

Apesar da realidade do início de Séc. XX ser muito diferente da actual, para muitos de nós que trabalhamos diariamente com as crianças verificamos que é extremamente difícil motivar alguns alunos para as tarefas, que não existe nos alunos uma concepção do correcto e do incorrecto (bem versus mal) e que actualmente todos tentam dar à criança o mais que podem no sentido de ela interiorizar o máximo de informação para se tornar um homem ou uma mulher muito competentes, não se encontrando o meio termo tão desejado para um correcto desenvolvimento da criança.

Muito mais haveria para escrever, porém o "post" já vai longo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Gestão de comportamento inadequado

Caros leitores,

no seguimento da conversa com uma professora, no qual ela me referiu que ter visto na televisão o relato de um psicólogo, no qual ele afirmava que a responsabilidade de muitos comportamentos inadequados se devia aos psicólogos afirmarem constantemente que a solução não é o castigo mas sim o reforço negativo e o reforço positivo e como tal a criança nunca sente que o seu comportamento é punido.

Como não vi o respectivo programa decidi fazer uma pequena pesquisa no livro "Aprender a Ensinar" e no capítulo 6: Gestão da sala de aula", os autores dividem esta situação em dois vectores:
1 - O desenvolvimento da responsabilidade dos alunos:
- Clareza das tarefas;
- Comunicar com clareza as tarefas;
- Monitorização de trabalho dos alunos;
- Correcção do trabalho;
- Fornecimento de feedback aos alunos;
- Clareza das instruções.

Todos os técnicos que trabalham no terreno sabem que com a diversidade cultural e de aprendizagens que temos nas nossas salas de aula, muitas das vezes é dificil aplicar a todos os alunos estes pressupostos, contudo...

2- Gestão do comportamento inadequado:
- Estar em cima do acontecimento (Olho de Lince);
- Sobreposição (detectar o/a aluno/a que está agir inadequadamente e lidar com ele sem dar nas vistas);
- Interrupção (poderá ser mais intensa ou não de acordo com)
- a clareza;
- a firmeza;
- a aspereza.

No entanto, segundo os investigadores uma das formas que permite os professores/técnicos a gerir os grupos é através da influência, nomeadamente:
- Influência pela recompensa;
- Influência coerciva;
- Influência legitima;
- Influência como especialista;
- Influência como referência.

É claro que muitos perante o exposto acima, dirão "o que precisam é de uma boa palmada", mas o que é certo é que eles serão provavelmente "treinadores de bancada", e provavelmente já se esqueceram das famosas palmatórias, do analfabetismo infantil e dos comportamentos inadequados que existiam.

Para terminar, deixo-vos o seguinte provérbio: "quem semeia ventos colhe tempestades", ou ainda, "quem com faca mata com faca morre".