domingo, 9 de dezembro de 2018

Dia Internacional dos Direitos Humanos



O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de dezembro, honrando o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se enumerava os direitos básicos que devem assistir a todos/as os/as cidadãos/ãs.
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que todos os seres humanos têm de forma a garantir uma vida digna. De certa forma estão relacionados com os princípios de liberdade de pensamento, de expressão, de igualdade perante a lei e de respeito em relação a outra pessoa, merecendo cada pessoa ser respeitada com dignidade.
Desta forma, os direitos humanos baseiam-se nos pilares essenciais da humanidade: a liberdade e a plena igualdade entre todos os seres.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que marca a história dos Direitos Humanos, estabelecendo a sua proteção universal e salvaguardando as injustiças vivenciadas em várias partes do mundo.
A igualdade é um dos princípios base que orientam os Direitos Humanos. Remete-nos, igualmente, para o facto de ninguém ser beneficiado ou prejudicado por causa da sua idade, sexo, deficiência, estado civil, profissão, entre outros.
Torna-se assim urgente a construção de uma sociedade que tenha presente a cidadania e a garantia dos direitos humanos. Para tal, é necessário que cada cidadão/ã acredite e lute por uma sociedade justa e solidária, que promova uma nova consciência crítica.
A lei trata todos por igual. Todos temos os mesmos direitos e deveres qualquer que seja a ascendência, sexo, raça, religião ou convicções políticas de cada um. Isto é o princípio da igualdade.
Porém infelizmente a sociedade não age de acordo com o que a lei prevê que seja feito, por isso dia após dia são noticiados casos de privação dos direitos humanos de várias formas.
Na vida quotidiana vemos e convivemos com tantas situações de desrespeito de agressividade, o que é extremamente preocupante pois temos normalizado a falta de cumprimento dos direitos humanos, e habituamos nos a sermos coniventes com situações de discriminação.
Não devemos entrar para o ciclo, estar confortáveis em ver o sofrimento dos outros, que todos os dias são desrespeitados agredidos violados. É altura de defender a igualdade praticada não só a falada, de revermos conceitos e fazer introspeções.
Uma dica para reflexão, sempre que ouvir, ver, ler algum episódio de incumprimento dos direitos seja ele de que fórum for, pergunte-se “e se fosse comigo?”.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Dia Internacional para a Abolição da Escravatura


Sempre que se fala em escravatura, vem à mente a imagem do negro, acorrentado, que vinha da África para a América/Europa nos navios negreiros do século 17 e 18. Naqueles dias, os negros eram usados como mão de obra barata para a acumulação de riqueza.

Apesar dos progressos registados, a abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade.
A escravatura ainda se faz sentir nos dias de hoje de várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, entre outros.

A nova escravatura é mais vantajosa para os empresários que a da época das colonizações, pelo menos do ponto de vista financeiro e operacional.

Todos os anos, milhares de meninas e de mulheres são “recrutadas”, deslocadas e coagidas. No relatório de 2000 do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), estima-se que, por ano, quatro milhões de mulheres e de raparigas menores são vendidas aos seus esposos ou a mercadores de escravos. A UNICEF estima em 1,2 milhões o número de crianças atingidas anualmente pelo tráfico de seres humanos.

Recentemente chegou se a esta definição de escravatura com vista a prevenção, repressão e punição do tráfico de pessoas, em particular de mulheres e de crianças, refere-se a ela como o  recrutamento, transporte, transferência, recepção ou acolhimento de pessoas, pela ameaça ou pelo recurso à força ou a outras formas de coacção, por sequestro, fraude, vigarice, abuso de autoridade ou de uma situação de vulnerabilidade, ou pela oferta ou aceitação de pagamentos ou de vantagens para obter o consentimento para que uma pessoa tenha autoridade sobre outra para fins de exploração.

Esta escravatura do seculo 21 carreta custos gravíssimos a saúde mental de quem é vítima e de quem esta a redor da vítima, pode originar crises de pânico, ansiedade, depressão e até mesmo a suicídio que infelizmente é a “solução” que as pessoas encontram para fugir ao tormento.

Está mais do que altura de realmente conseguirmos abolir a escravatura, depende muito de nos, devemos estar sempre informados acerca das novas formas de escravatura e principalmente como identifica las e evitar cair em “armadilhas”. Sempre atentos para nos protegermos e ajudar ao próximo.



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