Durante
séculos, o papel da mulher incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa e
dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do
núcleo familiar.
O dia 8 de
março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres
(principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos
sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se
estenderam até as primeiras décadas do XX.
Ao ser
criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países,
realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel
da mulher na sociedade atual.
O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe
um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com
todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos,
violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira
profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado
nesta história.
Em
Portugal, a sua presença na vida pública evidencia que nos encontramos numa
sociedade mista, sem discriminação sexual jurídica pelo menos – no que se
refere a direitos e obrigações, mas o acesso da mulher ao mundo da
atividade política, da produção artística e das manifestações culturais nos
mais variados aspetos, está ainda longe de complementar suficientemente a
maneira masculina de abordar e desempenhar essas atividades.
Cabe-nos
como sociedade, sendo ou não mulher colaborar para que não haja mais diferenças
na maneira como as mulheres são tratadas, elas não são e nem querem ser mais ou
melhores que os homens, como algumas correntes machistas têm espalhado.
As
mulheres querem somente o seu direito, direito a igualdade!
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