sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Dia Mundial do Combate à SIDA

O Dia Mundial de Luta Contra a Sida é comemorado a nível mundial no dia 1 de dezembro.
Este dia visa alertar as populações para a necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus da SIDA. Este vírus ataca o sistema sanguíneo e o sistema imunológico do doente.

O que o VIH faz destrói as células que defendem o organismo, faz com que as pessoas fiquem mais fracas e sensíveis a outras doenças muito graves (como a tuberculose, a pneumonia ou o cancro). Este vírus evolui de forma diferente de pessoa para pessoa.

Uma pessoa pode ficar infetada com o VIH através de relações sexuais, por contacto com sangue infetado através da partilha do uso de objetos cortantes e seringas, ou pode passar de mãe para filho durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

A transmissão pelo VIH pode ser facilitada entre os utilizadores de drogas e os seus parceiros sexuais, se o consumidor for estimulado sexualmente ou desinibido pelas drogas. Os utilizadores quando estão sobre efeito da droga perdem boa parte da sua capacidade de julgamento e com facilidade expõe se a comportamentos de risco como o sexo desprotegido e a partilha de objetos cortantes.

Ainda não foi descoberta uma cura para a infeção com o VIH mas existem já medicamentos para prevenir que o vírus seja contraído e tratamentos (chamados anti-retrovirais) que permitem que a SIDA não avance durante algum tempo.

Há cuidados que todos nós devemos ter para prevenir a SIDA: evitar entrar em contacto com o sangue de outras pessoas (ter especial cuidado com seringas, corta-unhas, escovas de dentes e outros objetos de higiene pessoal) e, no caso das pessoas com a vida sexual ativa, usar sempre preservativo durante as relações sexuais mesmo que esteja numa relação monogâmica a bastante tempo.

É importante ressaltar que o vírus não escolhe raça, sexo, idade, status social, nível de escolaridade, orientação sexual, qualquer pessoa que não se previna esta sujeito a infetar se e que a exposição ao risco não precisa ser continua uma e única vez é suficiente.

Para saber o seu estado pode pedir ao seu médico de família ou médico assistente que prescreva o exame. Outra opção passa por fazer o teste (anónimo, confidencial e gratuito) num CAD - Centro de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH/SIDA.

Nalguns locais (unidades móveis de saúde, instalações de ONGs, alguns serviços de saúde) poderá fazer os chamados testes rápidos. Para evitar resultados falsos-negativos estes testes são extremamente sensíveis; por esse motivo, caso sejam reativos, deverá sempre seguir-se um teste por colheita e análise de sangue nos locais acima referidos.

O diagnóstico de infeção por VIH pode provocar um conjunto de emoções com as quais pode ser difícil lidar: ansiedade, negação, depressão, medo da morte do estigma. O apoio psicológico e aconselhamento é, assim, fundamental para garantir o bem-estar dos seropositivos.


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