A Esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial e tem implicações na qualidade de vida e no funcionamento global dos doentes.
A Esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial e tem implicações na qualidade de vida e no funcionamento global dos doentes.
A 24 de maio assinala-se o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia.
Algumas questões frequentes sobre esta doença:
- Todos os doentes com esquizofrenia são violentos?
Por vezes, em crise aguda as pessoas com esquizofrenia podem ter momentos de agressividade. Contudo, é mais frequente serem vítimas de violência, particularmente em contextos de estigma e outras situações de vulnerabilidade, como estados de descompensação clínica.
- Pessoas com esquizofrenia nunca serão independentes, poderão constituir família ou ter filhos?
Desde que beneficiem de tratamento e acompanhamento adequados, os doentes podem ter uma vida autónoma e socialmente ativa.
- Os tratamentos disponíveis para a esquizofrenia deixam a pessoa sedada?
Os antipsicóticos – os medicamentos utilizados no tratamento da Esquizofrenia – tiveram uma evolução muito significativa nas últimas décadas no sentido da redução dos efeitos secundários. Permitem, atualmente, um controlo dos sintomas sem interferência na sua vida social, familiar ou profissional.
- A evolução da esquizofrenia é sempre negativa?
A Esquizofrenia é uma patologia crónica que necessita de tratamento adequado e continuado. O início atempado desse tratamento, não apenas farmacológico, contribui para um melhor prognóstico. A adesão ao tratamento é um dos maiores desafios ao seu sucesso, e o seu não cumprimento determina recaídas e uma evolução mais negativa.
O estigma e o isolamento social a que muitos doentes com Esquizofrenia são, ainda, votados, constituem alguns dos principais obstáculos ao exercício de uma vida plena e com qualidade.
Informação retirada e adaptada de: https://saudemental.min-saude.pt/dia-mundial-da-pessoa-com-esquizofrenia/
Sem comentários:
Enviar um comentário